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23 de agosto de 2025

3 livros para manter vivas as tradições nas novas gerações

Cultura Dia do Folclore 21/08/2025 07:21

Obras infantis mostram como as narrativas populares continuam relevantes ao se adaptarem às novas linguagens

No dia 22 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Folclore, uma data que vai muito além de lendas infantis e personagens da ficção. Criada oficialmente em 1965, a data celebra as histórias tradicionais que, ao longo do tempo, fortaleceram a ideia de identidade brasileira. Entre todas as formas de expressão do folclore, a literatura se destaca como uma das mais poderosas ferramentas de preservação dessas tradições.

Ao reunir diversos gêneros, a literatura folclórica conecta passado e presente por meio da linguagem. Muito além de contar histórias, ela passa ensinamentos e ajuda a manter viva a memória de personagens que fazem parte da formação cultural brasileira, como o Saci-Pererê, a Iara, o Curupira, a Mula-sem-cabeça, o Boto-cor-de-rosa e o Boitatá. Essas figuras, inicialmente transmitidas pela oralidade, acharam nos livros uma forma de permanecer no imaginário das pessoas.

“O folclore é um patrimônio cultural que revela muito sobre quem somos enquanto povo. Ele carrega saberes ancestrais, valores coletivos e um modo muito particular de ver e interpretar o mundo. Quando a literatura se apropria dessas narrativas, ela não só preserva essas histórias como também tem a oportunidade de atualizá-las, permitindo que continuem ressoando em contextos contemporâneos”, afirma Laura Vecchioli do Prado, coordenadora de Literatura e Informativos do Editorial de Educação Básica da SOMOS Educação.

A valorização da cultura popular na literatura não é novidade. Autores como Ricardo Azevedo, Mário de Andrade, Ariano Suassuna e Luís da Câmara Cascudo foram grandes responsáveis por levar essas histórias para o papel. Ricardo Azevedo, por exemplo, dedica-se a recontar e recriar contos populares, provérbios e cantigas, aproximando as novas gerações das tradições orais brasileiras com linguagem acessível e sensível.

“A transição da oralidade para o texto escrito foi fundamental para garantir a permanência dessas histórias. Porém, mais do que registrar, os autores reinterpretam, dialogam com o presente e fazem com que crianças e jovens se vejam nesses personagens. É essa ponte entre o passado e o presente que mantém o folclore vivo”, explica Laura.

Nos últimos anos, o interesse por narrativas folclóricas se ampliou por meio de novos formatos. Livros ilustrados, adaptações para quadrinhos, animações e jogos digitais têm atraído as novas gerações para essas histórias, além das comemorações folclóricas que já faziam parte da nossa cultura, sendo as mais populares a Festa Junina e o Carnaval. Esse movimento revela o potencial da literatura folclórica de se adaptar ao tempo presente e permanecer relevante.

Ao se aproximar dessas histórias, o leitor passa a refletir sobre valores e representações culturais que ajudam a formar a identidade do Brasil. Pensando nisso, a coordenadora recomendou 3 livros para manter o contato com o folclore brasileiro desde cedo:

1- Meu livro de folclore – Editora Ática

ATUALIZA NEWS

Preço: 76,99 (Link para compra)

Autor: Ricardo Azevedo
Número de páginas: 72

Esta consagrada obra reúne histórias curtas, provérbios, adivinhas, trava-línguas, figuras lendárias e diversas expressões do folclore brasileiro. Um livro que valoriza a tradição oral e convida as crianças a explorarem a riqueza da nossa cultura popular.

2- Adivinha quem vem para assustar – Editora Formato

ATUALIZA NEWS


Preço: 89,08 (Link para compra)

Autor: Maurício Veneza
Número de páginas: 24

Quatro seres encantados – Saci, Cuca, Curupira e Boiuna – se sentem desanimados. Já não assustam mais ninguém e perderam espaço na floresta. O verdadeiro monstro agora é o homem, que polui, desmata e destrói a natureza, deixando pouco lugar para a magia existir.

3- O canto do uirapuru: uma história de amor verdadeiro – Editora Formato

ATUALIZA NEWS
Preço: 22,91 (Link para compra)

Autor: Tiago Hakiy
Número de páginas: 32

Durante a contação de histórias, o pajé narra o amor entre Wasiry e Iacy May, que deu origem ao rio Andirá. Quando Wasiry desaparece na floresta, Iacy sonha com sua morte. Em lamento, ela canta com tanta dor que suas lágrimas tocam o coração do Criador, que as transforma em rio. Iacy, por fim, vira o Uirapuru, pássaro de canto triste e encantador.

Sobre a unidade de Literatura da SOMOS Educação (SOMOS Literatura) - Com mais de 1,6 mil obras em seu catálogo e mais de 500 autores nacionais e estrangeiros, de diversos gêneros literários, a área de Literatura da SOMOS Educação reúne obras dos selos Ática, Atual, Caramelo, Formato, Saraiva e Scipione de literatura infantojuvenil. A área também é responsável pelo Coletivo Leitor, portal que busca difundir o valor e a importância da leitura e da literatura para o ser humano desde criança, estimulando a criatividade e a empatia.

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